sábado, 28 de julho de 2012

Não é mito, é pura verdade

Quando uma mulher fica grávida, normalmente as pessoas perguntam: e aí, tá enjoada? Posso afirmar de carteirinha que náuseas e vômitos nunca foram meus problemas. E, pelo que vejo, são sintomas que acompanham parte das gestantes. Agora tem duas coisas, que até hoje, nunca ouvi dizer que grávida não sente.

A primeira é sono. Nossa! É como se tivesse alguém puxando suas pálpebras para baixo, querendo a todo custo fechá-las. Depois do almoço, pelo menos para mim, é o horário da tortura. Faço um esforço enorme para ficar acordada no trabalho. Dou uma caminhada até o banheiro, tomo café, como chocolate e mentalizo o lema "fica acordada Débora". Mas confesso que é difícil.

Outra coisa típica de grávida é vontade de ir ao banheiro toda a hora. Ainda mais no Rio Grande do Sul, com o frio. É xixi que não acaba mais.

Diante disso, só posso dar dois conselhos para quem convive com futuras mamães. Quando ela pedir para parar o carro porque precisa ir ao banheiro, pare. Quando ela falar que precisa dormir, deixe.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Como engravidei

Embora o título possa sugerir algum tipo de piadinha ou pensamentos dignos de filmes do Spilber, a ideia do post é bem diferente. Tem gente que engravida sem querer, outros casais que tentam, tentam e não conseguem, também há quem fique um bom tempo fazendo tratamentos e há quem planeja e consegue resultados imediatos. Digamos que eu perteço ao primeiro e último grupo. O primeiro filho não foi planejado, embora sempre tenha sido desejado. Já o segundo, esse que cresce dentro do meu ventre, foi, digamos assim, calculado. Isso só foi possível porque meu marido e eu somos praticamentes do método Billings ou método da ovulação.

Graças a essa modalidade de planejamento familiar, a mulher, com o tempo, conhece tão bem o funcionamento do seu corpo que sabe exatamente quando está fértil. Essa informação serve tanto para evitar um novo filho como para aumentar a família. Por conta disso, sei exatamente o dia em que engravidei e quanto tempo de gestação estou. Na primeira tentativa já alcançamos o objetivo. Claro que depende de casal para casal. Pois se a mulher naquele mês não liberar o óvulo será preciso outras tentativas. Também há situações em que um dos dois tem algum tipo de problema e o melhor é a ajuda médica.

Mas o mais bonito do método da ovulação é deixar o seu corpo ser o que ele é. Não ficar dependendo de produtos químicos. Além disso tem a participação incondicional do parceiro. Não fica todo o peso dessa responsabilidade sobre a mulher. Quantas mulheres conheço que sofrem de pressão alta, dores de cabeça e ganham peso por causa dos anticoncepcionais. E se alguém duvida da eficiência do método, faz cinco anos que uso o Billings (depois do nascimento do primeiro filho) e só engravidei agora porque quis. Abaixo tem uma fotinho da capa do livro que fala sobre o assunto. Mas não é uma leitura que vai ensinar a usar o método. É preciso fazer um curso, com pessoas capacitadas. Fica a dica.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um outro filho em minha vida

Já sou mãe e por isso estar grávida de novo não é mais novidade. Quando a gente tem um filho pela primeira vez, tudo é muito novo, a família fica ansiosa, o marido agoniado e as sensações são muito intensas e confusas. Agora quando o segundo está caminho, depois de ter sido planejado, as coisas são diferentes. A gente fica mais sereno e tem tranquilidade para esperar as coisas acontecerem. Não sai correndo para comprar roupa, fralda, berço e coisas afins.

O frisson inicial, normalmente, é de quem está de fora e não acompanhou a sua primeira gravidez. É uma situação diferente, mas nem por isso menos feliz. Para ser sincera, como a barriga ainda não cresceu, tem horas que até esqueço estar grávida. Mas não vejo isso como um problema.

Enfim, a ideia do blog é compartilhar algumas das experiências de mãe de segunda viagem. E claro, contar as peripécias do Felipe, a pessoa que mais espera o fim das 40 semanas para finalmente conhecer seu irmão ou irmã.