sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Grávidas e a restrição de remédios

Semana passada fez três meses que tomei a vacina contra a gripe. Aliada à mudança de temperatura e dois dias com os pés molhados porque peguei chuva, pude comprovar que realmente o tempo médio de proteção da vacina é de 90 dias. O resultado foi uma crise de sinusite e uma infecção urinária. E, em mulheres gestantes, todos os sintomas são piores. Para ajudar, ainda existe restrição de remédios, pois nem tudo (ou quase nada) grávidas podem tomar. No meu caso estou usando amoxicilina, paracetamol e loratadina.

Pelo o que eu notei até agora, a cama e muito líquido tem sido o melhor tratamento para mulheres no meu estado. Também não dá para inventar e tomar remédio por conta, pois somente um médico pode dizer o que é ou não recomendado. Aliás, tenha sempre os contatos do obstetra em mãos porque algumas coisas podem ser resolvidas em uma simples conversa e não será preciso se deslocar até o consultório.

Saiba mais
Na gestação, a infecção urinária é a terceira intercorrência clínica mais comum, atingindo de 10 a 12% das grávidas. A maioria destas infecções ocorre no primeiro trimestre da gravidez, 9% sob a forma de infecção urinária baixa (cistite) e 2% como infecção urinária alta (pielonefrite). A infecção urinária cria várias situações doentias e contribui para a mortalidade materno infantil. 
Fonte: ABC da Saúde 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um outro menino a caminho

Ao que tudo indica devo ser mãe de mais um menino.Serei a rainha das cuecas. Apesar do médico não ter dado 100% de certeza (deu 90%), no momento da ecografia deu para ver os países baixos do bebê. E foi muito rápida essa visão, pois logo depois ele cruzou as pernas e ficou sacudindo-as, como se estivesse brincando de balanço. Meu marido, que estava junto e torcia muito por uma menina, brinca que o bebê colocou o dedinho no meio das pernas só para disfarçar. O Felipe adorou a ideia, pois terá alguém para brincar de carrinho. Agora falta escolher um nome, pois ainda não chegamos em um denominador comum.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ainda nem nasceu e o ciúme já está pegando

Por mais que um irmão seja querido e desejado, não adianta, o ciúme acaba pegando. E com o Felipe (meu primeiro filho) não poderia ser diferente. Até então ele era o reizinho da família. Único filho, único neto, único sobrinho, único afilhado e única criança de um dos lados da família. E por mais que ele não reclame, o meu primogênito sabe que esse "paraíso" terá que ser dividido assim que o bebê nascer.

Na sexta-feira o Felipe deu a primeira prova real de que alguma coisa anda diferente naquela cabecinha. Levei-o ao posto de saúde para fazer o último reforço da tetravalente. Nunca tive problema com vacinas. Sempre explicamos o que é, sua importância e ele, apesar de ter 5 anos, sempre se mostrou muito compreensivo em relação a esse assunto. Mas na semama passada, a conversa foi diferente.

A enfermeira e eu gastamos mais de dez minutos de lábia para que o querido deixasse a bundinha virada para a injeção ser aplicada. A enfermeira usou até uma agulha gigante para mostrar a diferença entre as vacinas das crianças em relação a dos adultos. Nada adiantou. Haja paciência. E mesmo assim, no único momento em que concordou com a medicação, na hora da aplicação da vacina virou de lado. Ficou uma marca gigante que deve virar um baita hematoma. Aguardem os próximos capítulos.

Confira o vídeo da Palavra Cantada com a música Irmãozinho, tudo a ver com o assunto.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Herança da primeira gravidez

Já são quase 15 semanas e o bebê vai bem, obrigada. Ainda não sinto os movimentos, mas sinto que ele cresce. E como cresce. O primeiro parto foi césarea e tive uma série de complicações com a cicatrização da cirurgia. Meu corpo rejeitou três pontos, que ficaram completamente infeccionados, criando uma espécie de bolha de sangue em cada um deles.

Foi uma cicatrização bem dolorosa, tive que passar uma pomadinha especial por um longo tempo e por conta disso a cicatriz ficou com leve relevo. Para corrigir a marca, só fazendo outra cirurgia, com um corte no mesmo lugar. Depois que a infecção curou, nem lembrava da tal cicatriz. Mas agora as coisas são diferentes.

Como tive esse probleminha, à medida que a barriga cresce, lembro da cicatriz todos os dias. Dói e comicha um pouco. A médica disse que o jeito é aprender a conviver com isso e aceitar que o mal-estar pode aumentar, pois a pele está se esticando. Ainda bem que é por um ótimo motivo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O tamanho da barriga e a teoria do balão inflado

Em todo os lugares que chego o assunto é a minha barriguinha. "Nossa, já está aparecendo!" Esse é o comentário que mais tenho ouvido ultimamente. Daí vem a pergunta típica de quanto tempo estou e, quando respondo que são três meses, vem a segunda resposta padrão. "Mas tá grande, né". Pois, é! Até de gordinha já me chamaram. Engordei 1,5 quilos até agora e eu, particularmente, estou satisfeita. Mas em relação ao tamanho da minha circuferência, essa sim está se destacando.

Na primeira gravidez a barriga foi aparecer com cinco meses. Agora, no entanto, já é possível perceber de longe a diferença. Quem não me conhece fica na dúvida se é peso extra ou um bebê em fase de crescimento. Mas uma colega de trabalho apresentou uma teoria sobre o assunto que parece ter fundamento. Quando se infla um balão pela primeira vez, normalmente costuma demorar mais e exige mais esforço. Fato que não se repete se esse mesmo balão é enchido novamente.

Digamos que com a barriga acontece a mesma coisa. A segunda gravidez costuma aparecer logo. Minha médica disse que isso acontece com quase todo mundo. Então, tá! O jeito é se acostumar com o corpo novo, que muda todo o dia um pouco.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Não encontro vestido de festa

13 semanas e a barriguinha começa a aparecer. Nada de novidade para uma grávida, né. Acontece que esse meu "novo estado" me trouxe um probleminha de ordem matrimonial. No final de setembro serei madrinha de casamento e quem disse que encontro um vestido para alugar que dê conta dessa responsabilidade. Como sou alta (1,76), normalmente os vestidos não ficam com bainha e por isso não há como deixar uma sobra de tecido para cobrir a barriga e ainda acertar o comprimento. Além disso, são poucos os modelos que têm tecidos flexíveis.

Minhas colegas de trabalho e amigas fizeram um mutirão de vestidos. Vamos ver se algum cabe. Caso contrário, o jeito será comprar um tecido, arrumar uma boa costureira e confeccionar um modelo exclusivo, que será usado apenas uma vez na vida. Coisas de grávida.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Mãe, não abaixa que vai amassar o bebê!

Imagem: Divulgação
A frase que dá título ao post foi proferida pelo Felipe, minutos depois de saber que finalmente ganharia um "ermão" (é isso mesmo, com "i" só sai quando diz irmãozinho). A gente sempre quis ter um segundo filho e, por isso, desde cedo trabalhamos essa ideia com o Felipe. Tanto que depois de um tempo, principalmente quando ele percebeu que os colegas e amigos tinham irmãos, começou a pedir por conta própria.

Volta e meia ele levantava a minha blusa, alisava a minha barriga e perguntava: mãe, já tem um nenê aí dentro? Daí eu explicava que não, mas a partir do momento que tivesse, ele logo seria avisado. No dia em que comuniquei meu pimpolho da novidade, o coitadinho ficou mofando na escolinha. Acontece que consultei com a obstetra e na hora de voltar, o trânsito estava horrível. Claro que cheguei atrasada e ele começou a me cobrar. Mas logo emendei. "Quando a gente chegar em casa a mãe tem uma super novidade pra te contar". Claro que o trajeto escola-casa foi recheado de muitas, mas muitas perguntas e pedidos de "conta logo, mãe!"

Finalmente chegamos, chamei meu marido e contamos a boa-nova. O primeiro instante foi de silêncio, depois perguntou quanto tempo ia demorar para nascer e novamente silêncio. Em seguida, ele descobriu que um carrinho estava embaixo da estante. Quando me abaixei para tirar o brinquedo dali, recebo a advertência. "Mãe, não te abaixa que vai amassar o bebê!". Daí foram alguns minutos de explicação para convencê-lo que bebês não amassam.

No dia seguinte fomos ao mercado e antes de entrar, ele levantou minha blusa e disse. "Ermão, esse aqui é o Unidão". Desde então o Felipe conversa com o bebê todos os dias, beija minha barriga, faz carinho e muitos planos de como vai ser depois do nascimento. Eu sei que na hora de dividri as coisas de verdade não será tudo um mar de rosas entre os irmãos, mas tenho certeza de apenas uma coisa: uma linda relação de amor já está nascendo.




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ecografia e contas que não fecham

Nesta semana fiz a segunda ecografia e pelas contas do exame estou grávida há 15 semanas. No entanto, pelas minhas contas, a gravidez tem 12 semanas e 4 dias. E agora, quem está com a razão, o médico que faz a ecografia ou eu, que sei o dia em que o bebê foi concebido?

Vamos aos números. Se eu levar ao pé da letra o cálculo da ecografia teria engravidado três dias antes de descer a minha última menstruação. Isso significaria que eu teria menstruado durante sete dias, mesmo estando grávida. Agora se a margem de erro do exame for levada em conta, que é de uma semana para mais ou para menos, ainda assim a matemática derruba os números da ecografia. Eu teria engravidado no quarto dia da menstruação, levando em conta que nesse dia nem mantive relações.

Falei isso para o médico e ele me explicou que as medidas do meu filho são de um bebê de 15 semanas. Mas isso não quer dizer que ele tenha exatamente esse tempo de vida. Essas continhas são importantes para a programação da possível data do parto. Como sabemos, há uma tendência entre os médicos de fazerem cesárea e quando o bebê não nasce logo, ninguém quer esperar e logo se faz o parto. Então, diante disso, só posso acreditar que eu terei um bebezão, né!