quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dicas para o Chá de Fralda

O Chá de Fralda, com certeza, faz parte da cultura da nossa sociedade. Não promover o evento é como pular uma parte obrigatória de um rito de passagem, de mulher para mãe. No sábado passado foi a vez do meu chá de fralda, ou melhor, do chá de fralda do Gabriel. Ao contrário do que fiz quando esperava o Felipe, quando o chá aconteceu 15 dias antes dele nascer, dessa vez decidi organizar tudo antes. E como a primeira vez serve de lição, o chá do Gabriel teve algumas mudanças (todas em prol da mãe dele e do entretenimento das convidadas).

Confere aí as dicas, se você será mamãe e também pretende fazer a reunião para as amigas.

1- Para não ser pintada e ficar horrível nas fotos, fiz uma pesquisa de brincadeiras para a mulherada. Acho que deu certo, pois todo mundo, de um jeito ou outro, pôde se divertir um pouquinho. As brincadeiras foram essas:
- Bingo: cada presente ganhou de dois a três números da cautela de bingo (que vai até 75). Depois os presentes eram abertos e os números cantados. Um bloco com 100 cautelas custa R$ 2,50. Se você não tem os números, pode fazer a mão e recortar, guardando dentro de um potinho.
- Vestindo o bebê: descubra qual amiga veste uma boneca mais rápido. Separe algumas roupinhas e cronometre o tempo do desempenho das participantes.
- Cadê o par? Coloque dentro de dois potinhos vários pares de sapatinhos e meias misturadas. Vende os olhos das duas participantes e peça que elas montem os pares o mais rápido possível.
- Qual é a música? Selecione um CD de músicas infantis, toque um trecho e aperte stop. Peça para suas amigas continuarem a cantar a canção.
- Adivinhação: você pode fazer várias perguntinhas do tipo quantas fraldas ganhou? quanto mede sua barriga? qual o tamanho do bebê? e por aí vai. Deixe as meninas chutarem as respostas.
Cada vencedora ganhou um brinde.

2- Confeccione você mesmo um pequeno painel para fazer as fotos. Depois das brincadeiras, antes de comer, chame todas as meninas para registrar o momento.

3- Se quiser, você pode fazer lembrancinhas do chá. No meu caso, envolvi a vovó e meu filho. Fizemos bolachinhas de mel. O Felipe colocou o açúcar e ensacou as bolachas. Ele gostou de participar, pois se sentiu útil.

4- Como tenho o enxoval praticamente pronto por conta da primeira gravidez, pedi de presente fralda. E ganhei vários pacotes! Faça uma listinha e ajude suas amigas nas compras. Todo mundo adora presentear bebês, então não custa dar dicas do que realmente é necessário.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Como um saco de boxe

Faz alguns dias que não sei o que é dormir uma noite inteira, sem precisar levantar para ir ao banheiro, tomar água, fazer um lanchinho ou simplesmente dar uma caminhada. Estou com seis meses e meio de gestação e sinto que meu garotão está crescendo e descobrindo seu corpo em ritmo acelerado. Minha barriga, inclusive, mais parece um saco de boxe. Começa à tardinha e vai madrugada a dentro. São muitos chutes, socos e ponta-pés. Enfim, um treino de MMA completo! Dependendo da movimentação, a barriga muda até de forma e dá para ver um contorno que lembra um pezinho.

Foto: reprodução
O difícil é conseguir encontrar uma posição para dormir. A vontade é deitar de bruços, mas de que jeito? Com a barriga pra cima parece que falta ar. E, de lado, o bebê faz a festa. Mas não dá para reclamar. Pois se ele não mexesse, daí é que não dormiria direito mesmo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Fugindo das estrias








Se tem algo que deixa qualquer mulher com cabelo em pé são estrias e celulite. Na gravidez, como a pele estica, esses probleminhas podem surgir com força total e para marcar o seu corpo pelo resto da vida. Conforme estudos, as estrias surgem entre 50% e 90% das mulheres grávidas e costumam aparecer no último trimestre. A herança genética, excesso de peso e falta de hidratação são fatores que contribuem para que a pele fique marcada. Por isso, antes de engravidar, a dica é ficar em paz com a balança e cuidar da sua pele desde já. De nada adianta, depois de saber que será mãe, começar a se "entupir" de todos os tipos de creme. A hidratação do corpo, assim como das mãos, pés e rosto deve fazer parte do dia a dia. Para começar, protetor solar ao sair da cama. Já está comprovado que a irradiação emitida pelas lâmpadas danificam a nossa pele. Imagina o estrago do sol.

Eu não sou muito vaidosa em relação à maquiagem, mas não descuido da hidratação da pele. No mercado existem vários produtos e, com certeza, um vai agradar você. Para quem não curte ou não tem paciência de ficar passando creme depois do banho, a dica são os óleos ou os hidratantes de enxágue. 
 


Em relação aos cremes, como grávida é meio enjoada com cheiro, eu uso três, cada um de uma linha e com fragrância diferentes. Então já sabe, né. Assim como existe planejamento financeiro e no trabalho para ter um filho, prepare sua pele para essa mudança.
 
Fotos: reprodução

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Meias milagrosas

Foto: reprodução 
Se minha família tivesse que escolher um outro sobrenome uma boa sugestão seria varizes. O problema sempre fez parte da vida dos meus avós, pais e tios, tanto do lado paterno como materno. Na primeira gravidez não sofri com essa herança genética e apenas estouraram uns vasinhos pequenos. Mas agora...a coisa mudou de figura. Faz uma semana que minha perna esquerda está irreconhecível. Três varizes arrebentaram, tornando-se em três grandes manchas roxas, por vezes, quase pretas. Mas o visual macabro não é nada perto da dor constante que só alivia quando as pernas estão pra cima.

Procurei um médico e a única saída é fazer cirurgia que poderá ser realizada somente depois do parto. Até lá, a minha única salvação são as famosas meias Kendall. As meias de compressão ajudam na circulação e aliviam muito as dores. Para se ter uma ideia, a minha primeira noite inteira de sono, sem inclusive ter que levantar para ir ao banheiro, foi depois do primeiro dia de uso das meias milagrosas. Está certo que o preço é bem salgado (em torno de 80 reais), mas é um investimento que vale a pena.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Grávidas e a balança

Ganhar peso durante a gravidez é praticamente inevitável (ao menos que a gestante esteja muito acima do peso e faça uma reeducação alimentar muito séria). Agora dar um basta nesta história de comer por dois, é. Mulher grávida precisa se alimentar bem, assim como qualquer outra pessoa. Mas comer muito mais ou usar o bebê como desculpa para extrapolar precisa ser questionado.

Foto: reprodução
Em cinco meses ganhei cinco quilos, uma média de 1,2 quilos por mês. Se seguir esse ritmo, o peso extra será de 10,2 quilos. Todos os dias me peso, pela manhã e antes de dormir. Mas sei que vou ganhar mais, provavelmente chegue aos 13 quilos. Uso como parâmetro a primeira gravidez, quando engordei quase 13 quilos e no momento do parto já dei adeus a oito quilos. Os outros foram embora nos três primeiros meses de vida do Felipe. Minhas pernas estão muito inchadas, assim como os pés, e sinto que a retenção de líquidos já é constante no meu corpo. Outro problema que ajuda a ganhar peso é o intestino preso, que costuma ser um incômodo para muitas grávidas.

Como o ritmo de vida desacelerou e, quando alguém fica ansioso, a tendência é comer, estou pensando duas vezes antes de colocar alguma coisa na boca. A fruteira está repleta de frutas coloridas e diferentes, além do armário ter várias barras de cereais, bolachas integrais, granola e muito iogurte na geladeira. O jeito é não dar chance ao azar é ter estrategias para escapar da comida quando o problema, de verdade, não é fome.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma gravidez nunca é igual a outra

Se um filho é totalmente diferente do outro, claro que a gravidez segue a mesma linha. E a minha segunda gestação não foge à regra. Depois da última consulta de pré-natal recebo uma notícia jamais cogitada: placenta muito baixa, com grande risco de ter sangramentos, caso o ritmo de vida não seja alterado. No primeiro momento foi um susto, pois a médica em primeiro lugar fez questão de dizer tudo (de ruim) que pode acontecer e depois garantiu que, neste momento, eu estou bem, assim como o bebê.

A partir de agora a vida terá que ser diferente, com menos pressa. Serão longos quatro meses de um retiro forçado. Longe do trabalho, da fila do supermercado, das viagens de ônibus diárias, e por aí vai. O desafio será ocupar a mente por esse tempo todo. Mas vamos lá, para alguma coisa a Internet, os livros e a tevê a cabo hão de me ajudar.

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O nome técnico da placenta baixa é placenta prévia. A placenta pode ser normal (ficar dos lados ou acima do feto), placenta prévia parcial (onde a passagem para o útero fica parcialmente coberta) e a total (onde não há como fazer parto normal). No meu caso, a placenta além de ser prévia total, está com a borda inferior ocluindo o orifício. Apesar de merecer cuidados especiais, se a mulher obedecer as prescrições médicas à risca consegue chegar até o final da gestação sem problemas.
Foto: reprodução

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Um ótimo modelo "ecográfico"

Dia 15 de setembro foi a hora de fazer a ecografia morfológica.O exame vai ficar marcado na memória por dois motivos. O primeiro será graças aos muuuuitos questionamentos que o Felipe fez para médica. O segundo porque o bebê foi um verdadeiro cavalheiro.

Foi a primeira vez que o Felipe assistiu a uma ecografia e viu o seu maninho. Legal foi a paciência da médica, que respondeu a todas as perguntas e ainda foi super didática, explicando calmamente todas as parte do corpo que eram fotografadas. A gente pediu para gravar esse exame e o legal é o que som ambiente foi gravado também. Assim, quando vimos as imagens em casa, pudemos nos divertir com as perguntas do nosso primeiro filho. A frase marcante foi. "Olha, ele tá abanando para mim", logo depois que a mão do bebê ficou aberta.

O segundo momento marcante foi o comportamento do nosso novo gurizinho. A médica não teve nenhuma dificuldade em conseguir captar todas as parte dos corpo e fazer as medições. "Nossa, mas tá um verdadeiro modelo esse guri", disse ela. Não é raro escutar futuras mamães que precisam repetir esse exame várias vezes para, por exemplo, conseguir descobrir o sexo do bebê. No meu caso, foi super tranquilo. O rádio estava ligado e quando tocou um rock mais animado, foi visível a reação dele. Começou a se mexer mais rápido e dar uns soquinhos na minha barriga. Para o nosso primeiro encontro em família, acho que foi um bom começo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O bebê começou a mexer? Som na caixa, mamãe

Foi na manhã do dia 26 de agosto, no domingo chuvoso, que senti o primeiro chutinho. Foi bem de leve, mas com certeza era ele. Depois dessa primeira vez, começou um vira-vira constante aqui dentro de mim. Tem dias que ele mexe mais e outros que fica ali, quietinho. Na semana passada, por exemplo, tive a impressão que ele me chutou com os dois pés ao mesmo tempo. Foi uma pancada e tanto e chegou a doer.

Imagem: reprodução
 Sei que chegou a hora de procurar meus CD's de gestante. Na primeira gravidez, comprei dois CD's instrumentais de valsas vienenses, um de cantos gregorianos e um outro instrumental de harpa. Sempre que o Felipe não me deixava dormir, ligava o aparelho de som e era como colocar o bebê para dormir. Ele se acalmava e diminuía a força dos chutinhos. E até pouco tempo atrás, para acalmar os ânimos do baixinho, essas músicas eram um santo remédio. Era deixar o o CD rolando e ver o Felipe se acalmando.

SAIBA MAIS- Conforme um estudo realizado em Taiwan, as gestantes que escutaram 30 minutos de música todos os dias durante duas semanas reduziram os sintomas de depressão, estresse e ansiedade em comparação às gestantes que somente fizeram o pré-natal sem a intervenção da música. O bebê já percebe os sons entre a 20ª e 21ª semana de gestação. Ele já ouve a mamãe conversar e cantar. As mamães podem até perceber se o som agradou ou não seu bebê dependendo se o pequeno ficou mais agitado ou tranquilo na sua barriga.
Fonte: Guia do bebê

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Eu carrego a sacola e você carrega o bebê

O Felipe foi passar a noite na casa da avó, que mora há duas quadras da nossa casa. Mandei ele arrumar a mochila de brinquedos e eu fui separar as roupas para ele passar a noite. Como estava com pressa, coloquei tudo dentro de uma sacola de tecido, dessas que a gente carrega as compras do mercado. Eu e meu marido tínhamos e por isso o plano era que todo mundo fosse de carro. Mas o Felipe quis ir caminhando para fazer "exercício". Está bem! Eu fui a pé e o pai dele de carro.

Eu carregava a mochila abarrotada de brinquedos e ele levava a sacolinha de roupas. "Filho, quer que a mãe carregue a sacola pra ti"?, perguntei. E o meu pequeno cavalheiro respondeu. "Não precisa, mãe. Você já está carregando o bebê". É um fofo, né!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Grávidas e a restrição de remédios

Semana passada fez três meses que tomei a vacina contra a gripe. Aliada à mudança de temperatura e dois dias com os pés molhados porque peguei chuva, pude comprovar que realmente o tempo médio de proteção da vacina é de 90 dias. O resultado foi uma crise de sinusite e uma infecção urinária. E, em mulheres gestantes, todos os sintomas são piores. Para ajudar, ainda existe restrição de remédios, pois nem tudo (ou quase nada) grávidas podem tomar. No meu caso estou usando amoxicilina, paracetamol e loratadina.

Pelo o que eu notei até agora, a cama e muito líquido tem sido o melhor tratamento para mulheres no meu estado. Também não dá para inventar e tomar remédio por conta, pois somente um médico pode dizer o que é ou não recomendado. Aliás, tenha sempre os contatos do obstetra em mãos porque algumas coisas podem ser resolvidas em uma simples conversa e não será preciso se deslocar até o consultório.

Saiba mais
Na gestação, a infecção urinária é a terceira intercorrência clínica mais comum, atingindo de 10 a 12% das grávidas. A maioria destas infecções ocorre no primeiro trimestre da gravidez, 9% sob a forma de infecção urinária baixa (cistite) e 2% como infecção urinária alta (pielonefrite). A infecção urinária cria várias situações doentias e contribui para a mortalidade materno infantil. 
Fonte: ABC da Saúde 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um outro menino a caminho

Ao que tudo indica devo ser mãe de mais um menino.Serei a rainha das cuecas. Apesar do médico não ter dado 100% de certeza (deu 90%), no momento da ecografia deu para ver os países baixos do bebê. E foi muito rápida essa visão, pois logo depois ele cruzou as pernas e ficou sacudindo-as, como se estivesse brincando de balanço. Meu marido, que estava junto e torcia muito por uma menina, brinca que o bebê colocou o dedinho no meio das pernas só para disfarçar. O Felipe adorou a ideia, pois terá alguém para brincar de carrinho. Agora falta escolher um nome, pois ainda não chegamos em um denominador comum.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ainda nem nasceu e o ciúme já está pegando

Por mais que um irmão seja querido e desejado, não adianta, o ciúme acaba pegando. E com o Felipe (meu primeiro filho) não poderia ser diferente. Até então ele era o reizinho da família. Único filho, único neto, único sobrinho, único afilhado e única criança de um dos lados da família. E por mais que ele não reclame, o meu primogênito sabe que esse "paraíso" terá que ser dividido assim que o bebê nascer.

Na sexta-feira o Felipe deu a primeira prova real de que alguma coisa anda diferente naquela cabecinha. Levei-o ao posto de saúde para fazer o último reforço da tetravalente. Nunca tive problema com vacinas. Sempre explicamos o que é, sua importância e ele, apesar de ter 5 anos, sempre se mostrou muito compreensivo em relação a esse assunto. Mas na semama passada, a conversa foi diferente.

A enfermeira e eu gastamos mais de dez minutos de lábia para que o querido deixasse a bundinha virada para a injeção ser aplicada. A enfermeira usou até uma agulha gigante para mostrar a diferença entre as vacinas das crianças em relação a dos adultos. Nada adiantou. Haja paciência. E mesmo assim, no único momento em que concordou com a medicação, na hora da aplicação da vacina virou de lado. Ficou uma marca gigante que deve virar um baita hematoma. Aguardem os próximos capítulos.

Confira o vídeo da Palavra Cantada com a música Irmãozinho, tudo a ver com o assunto.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Herança da primeira gravidez

Já são quase 15 semanas e o bebê vai bem, obrigada. Ainda não sinto os movimentos, mas sinto que ele cresce. E como cresce. O primeiro parto foi césarea e tive uma série de complicações com a cicatrização da cirurgia. Meu corpo rejeitou três pontos, que ficaram completamente infeccionados, criando uma espécie de bolha de sangue em cada um deles.

Foi uma cicatrização bem dolorosa, tive que passar uma pomadinha especial por um longo tempo e por conta disso a cicatriz ficou com leve relevo. Para corrigir a marca, só fazendo outra cirurgia, com um corte no mesmo lugar. Depois que a infecção curou, nem lembrava da tal cicatriz. Mas agora as coisas são diferentes.

Como tive esse probleminha, à medida que a barriga cresce, lembro da cicatriz todos os dias. Dói e comicha um pouco. A médica disse que o jeito é aprender a conviver com isso e aceitar que o mal-estar pode aumentar, pois a pele está se esticando. Ainda bem que é por um ótimo motivo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O tamanho da barriga e a teoria do balão inflado

Em todo os lugares que chego o assunto é a minha barriguinha. "Nossa, já está aparecendo!" Esse é o comentário que mais tenho ouvido ultimamente. Daí vem a pergunta típica de quanto tempo estou e, quando respondo que são três meses, vem a segunda resposta padrão. "Mas tá grande, né". Pois, é! Até de gordinha já me chamaram. Engordei 1,5 quilos até agora e eu, particularmente, estou satisfeita. Mas em relação ao tamanho da minha circuferência, essa sim está se destacando.

Na primeira gravidez a barriga foi aparecer com cinco meses. Agora, no entanto, já é possível perceber de longe a diferença. Quem não me conhece fica na dúvida se é peso extra ou um bebê em fase de crescimento. Mas uma colega de trabalho apresentou uma teoria sobre o assunto que parece ter fundamento. Quando se infla um balão pela primeira vez, normalmente costuma demorar mais e exige mais esforço. Fato que não se repete se esse mesmo balão é enchido novamente.

Digamos que com a barriga acontece a mesma coisa. A segunda gravidez costuma aparecer logo. Minha médica disse que isso acontece com quase todo mundo. Então, tá! O jeito é se acostumar com o corpo novo, que muda todo o dia um pouco.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Não encontro vestido de festa

13 semanas e a barriguinha começa a aparecer. Nada de novidade para uma grávida, né. Acontece que esse meu "novo estado" me trouxe um probleminha de ordem matrimonial. No final de setembro serei madrinha de casamento e quem disse que encontro um vestido para alugar que dê conta dessa responsabilidade. Como sou alta (1,76), normalmente os vestidos não ficam com bainha e por isso não há como deixar uma sobra de tecido para cobrir a barriga e ainda acertar o comprimento. Além disso, são poucos os modelos que têm tecidos flexíveis.

Minhas colegas de trabalho e amigas fizeram um mutirão de vestidos. Vamos ver se algum cabe. Caso contrário, o jeito será comprar um tecido, arrumar uma boa costureira e confeccionar um modelo exclusivo, que será usado apenas uma vez na vida. Coisas de grávida.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Mãe, não abaixa que vai amassar o bebê!

Imagem: Divulgação
A frase que dá título ao post foi proferida pelo Felipe, minutos depois de saber que finalmente ganharia um "ermão" (é isso mesmo, com "i" só sai quando diz irmãozinho). A gente sempre quis ter um segundo filho e, por isso, desde cedo trabalhamos essa ideia com o Felipe. Tanto que depois de um tempo, principalmente quando ele percebeu que os colegas e amigos tinham irmãos, começou a pedir por conta própria.

Volta e meia ele levantava a minha blusa, alisava a minha barriga e perguntava: mãe, já tem um nenê aí dentro? Daí eu explicava que não, mas a partir do momento que tivesse, ele logo seria avisado. No dia em que comuniquei meu pimpolho da novidade, o coitadinho ficou mofando na escolinha. Acontece que consultei com a obstetra e na hora de voltar, o trânsito estava horrível. Claro que cheguei atrasada e ele começou a me cobrar. Mas logo emendei. "Quando a gente chegar em casa a mãe tem uma super novidade pra te contar". Claro que o trajeto escola-casa foi recheado de muitas, mas muitas perguntas e pedidos de "conta logo, mãe!"

Finalmente chegamos, chamei meu marido e contamos a boa-nova. O primeiro instante foi de silêncio, depois perguntou quanto tempo ia demorar para nascer e novamente silêncio. Em seguida, ele descobriu que um carrinho estava embaixo da estante. Quando me abaixei para tirar o brinquedo dali, recebo a advertência. "Mãe, não te abaixa que vai amassar o bebê!". Daí foram alguns minutos de explicação para convencê-lo que bebês não amassam.

No dia seguinte fomos ao mercado e antes de entrar, ele levantou minha blusa e disse. "Ermão, esse aqui é o Unidão". Desde então o Felipe conversa com o bebê todos os dias, beija minha barriga, faz carinho e muitos planos de como vai ser depois do nascimento. Eu sei que na hora de dividri as coisas de verdade não será tudo um mar de rosas entre os irmãos, mas tenho certeza de apenas uma coisa: uma linda relação de amor já está nascendo.




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ecografia e contas que não fecham

Nesta semana fiz a segunda ecografia e pelas contas do exame estou grávida há 15 semanas. No entanto, pelas minhas contas, a gravidez tem 12 semanas e 4 dias. E agora, quem está com a razão, o médico que faz a ecografia ou eu, que sei o dia em que o bebê foi concebido?

Vamos aos números. Se eu levar ao pé da letra o cálculo da ecografia teria engravidado três dias antes de descer a minha última menstruação. Isso significaria que eu teria menstruado durante sete dias, mesmo estando grávida. Agora se a margem de erro do exame for levada em conta, que é de uma semana para mais ou para menos, ainda assim a matemática derruba os números da ecografia. Eu teria engravidado no quarto dia da menstruação, levando em conta que nesse dia nem mantive relações.

Falei isso para o médico e ele me explicou que as medidas do meu filho são de um bebê de 15 semanas. Mas isso não quer dizer que ele tenha exatamente esse tempo de vida. Essas continhas são importantes para a programação da possível data do parto. Como sabemos, há uma tendência entre os médicos de fazerem cesárea e quando o bebê não nasce logo, ninguém quer esperar e logo se faz o parto. Então, diante disso, só posso acreditar que eu terei um bebezão, né!

sábado, 28 de julho de 2012

Não é mito, é pura verdade

Quando uma mulher fica grávida, normalmente as pessoas perguntam: e aí, tá enjoada? Posso afirmar de carteirinha que náuseas e vômitos nunca foram meus problemas. E, pelo que vejo, são sintomas que acompanham parte das gestantes. Agora tem duas coisas, que até hoje, nunca ouvi dizer que grávida não sente.

A primeira é sono. Nossa! É como se tivesse alguém puxando suas pálpebras para baixo, querendo a todo custo fechá-las. Depois do almoço, pelo menos para mim, é o horário da tortura. Faço um esforço enorme para ficar acordada no trabalho. Dou uma caminhada até o banheiro, tomo café, como chocolate e mentalizo o lema "fica acordada Débora". Mas confesso que é difícil.

Outra coisa típica de grávida é vontade de ir ao banheiro toda a hora. Ainda mais no Rio Grande do Sul, com o frio. É xixi que não acaba mais.

Diante disso, só posso dar dois conselhos para quem convive com futuras mamães. Quando ela pedir para parar o carro porque precisa ir ao banheiro, pare. Quando ela falar que precisa dormir, deixe.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Como engravidei

Embora o título possa sugerir algum tipo de piadinha ou pensamentos dignos de filmes do Spilber, a ideia do post é bem diferente. Tem gente que engravida sem querer, outros casais que tentam, tentam e não conseguem, também há quem fique um bom tempo fazendo tratamentos e há quem planeja e consegue resultados imediatos. Digamos que eu perteço ao primeiro e último grupo. O primeiro filho não foi planejado, embora sempre tenha sido desejado. Já o segundo, esse que cresce dentro do meu ventre, foi, digamos assim, calculado. Isso só foi possível porque meu marido e eu somos praticamentes do método Billings ou método da ovulação.

Graças a essa modalidade de planejamento familiar, a mulher, com o tempo, conhece tão bem o funcionamento do seu corpo que sabe exatamente quando está fértil. Essa informação serve tanto para evitar um novo filho como para aumentar a família. Por conta disso, sei exatamente o dia em que engravidei e quanto tempo de gestação estou. Na primeira tentativa já alcançamos o objetivo. Claro que depende de casal para casal. Pois se a mulher naquele mês não liberar o óvulo será preciso outras tentativas. Também há situações em que um dos dois tem algum tipo de problema e o melhor é a ajuda médica.

Mas o mais bonito do método da ovulação é deixar o seu corpo ser o que ele é. Não ficar dependendo de produtos químicos. Além disso tem a participação incondicional do parceiro. Não fica todo o peso dessa responsabilidade sobre a mulher. Quantas mulheres conheço que sofrem de pressão alta, dores de cabeça e ganham peso por causa dos anticoncepcionais. E se alguém duvida da eficiência do método, faz cinco anos que uso o Billings (depois do nascimento do primeiro filho) e só engravidei agora porque quis. Abaixo tem uma fotinho da capa do livro que fala sobre o assunto. Mas não é uma leitura que vai ensinar a usar o método. É preciso fazer um curso, com pessoas capacitadas. Fica a dica.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um outro filho em minha vida

Já sou mãe e por isso estar grávida de novo não é mais novidade. Quando a gente tem um filho pela primeira vez, tudo é muito novo, a família fica ansiosa, o marido agoniado e as sensações são muito intensas e confusas. Agora quando o segundo está caminho, depois de ter sido planejado, as coisas são diferentes. A gente fica mais sereno e tem tranquilidade para esperar as coisas acontecerem. Não sai correndo para comprar roupa, fralda, berço e coisas afins.

O frisson inicial, normalmente, é de quem está de fora e não acompanhou a sua primeira gravidez. É uma situação diferente, mas nem por isso menos feliz. Para ser sincera, como a barriga ainda não cresceu, tem horas que até esqueço estar grávida. Mas não vejo isso como um problema.

Enfim, a ideia do blog é compartilhar algumas das experiências de mãe de segunda viagem. E claro, contar as peripécias do Felipe, a pessoa que mais espera o fim das 40 semanas para finalmente conhecer seu irmão ou irmã.