sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma gravidez nunca é igual a outra

Se um filho é totalmente diferente do outro, claro que a gravidez segue a mesma linha. E a minha segunda gestação não foge à regra. Depois da última consulta de pré-natal recebo uma notícia jamais cogitada: placenta muito baixa, com grande risco de ter sangramentos, caso o ritmo de vida não seja alterado. No primeiro momento foi um susto, pois a médica em primeiro lugar fez questão de dizer tudo (de ruim) que pode acontecer e depois garantiu que, neste momento, eu estou bem, assim como o bebê.

A partir de agora a vida terá que ser diferente, com menos pressa. Serão longos quatro meses de um retiro forçado. Longe do trabalho, da fila do supermercado, das viagens de ônibus diárias, e por aí vai. O desafio será ocupar a mente por esse tempo todo. Mas vamos lá, para alguma coisa a Internet, os livros e a tevê a cabo hão de me ajudar.

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O nome técnico da placenta baixa é placenta prévia. A placenta pode ser normal (ficar dos lados ou acima do feto), placenta prévia parcial (onde a passagem para o útero fica parcialmente coberta) e a total (onde não há como fazer parto normal). No meu caso, a placenta além de ser prévia total, está com a borda inferior ocluindo o orifício. Apesar de merecer cuidados especiais, se a mulher obedecer as prescrições médicas à risca consegue chegar até o final da gestação sem problemas.
Foto: reprodução

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Um ótimo modelo "ecográfico"

Dia 15 de setembro foi a hora de fazer a ecografia morfológica.O exame vai ficar marcado na memória por dois motivos. O primeiro será graças aos muuuuitos questionamentos que o Felipe fez para médica. O segundo porque o bebê foi um verdadeiro cavalheiro.

Foi a primeira vez que o Felipe assistiu a uma ecografia e viu o seu maninho. Legal foi a paciência da médica, que respondeu a todas as perguntas e ainda foi super didática, explicando calmamente todas as parte do corpo que eram fotografadas. A gente pediu para gravar esse exame e o legal é o que som ambiente foi gravado também. Assim, quando vimos as imagens em casa, pudemos nos divertir com as perguntas do nosso primeiro filho. A frase marcante foi. "Olha, ele tá abanando para mim", logo depois que a mão do bebê ficou aberta.

O segundo momento marcante foi o comportamento do nosso novo gurizinho. A médica não teve nenhuma dificuldade em conseguir captar todas as parte dos corpo e fazer as medições. "Nossa, mas tá um verdadeiro modelo esse guri", disse ela. Não é raro escutar futuras mamães que precisam repetir esse exame várias vezes para, por exemplo, conseguir descobrir o sexo do bebê. No meu caso, foi super tranquilo. O rádio estava ligado e quando tocou um rock mais animado, foi visível a reação dele. Começou a se mexer mais rápido e dar uns soquinhos na minha barriga. Para o nosso primeiro encontro em família, acho que foi um bom começo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O bebê começou a mexer? Som na caixa, mamãe

Foi na manhã do dia 26 de agosto, no domingo chuvoso, que senti o primeiro chutinho. Foi bem de leve, mas com certeza era ele. Depois dessa primeira vez, começou um vira-vira constante aqui dentro de mim. Tem dias que ele mexe mais e outros que fica ali, quietinho. Na semana passada, por exemplo, tive a impressão que ele me chutou com os dois pés ao mesmo tempo. Foi uma pancada e tanto e chegou a doer.

Imagem: reprodução
 Sei que chegou a hora de procurar meus CD's de gestante. Na primeira gravidez, comprei dois CD's instrumentais de valsas vienenses, um de cantos gregorianos e um outro instrumental de harpa. Sempre que o Felipe não me deixava dormir, ligava o aparelho de som e era como colocar o bebê para dormir. Ele se acalmava e diminuía a força dos chutinhos. E até pouco tempo atrás, para acalmar os ânimos do baixinho, essas músicas eram um santo remédio. Era deixar o o CD rolando e ver o Felipe se acalmando.

SAIBA MAIS- Conforme um estudo realizado em Taiwan, as gestantes que escutaram 30 minutos de música todos os dias durante duas semanas reduziram os sintomas de depressão, estresse e ansiedade em comparação às gestantes que somente fizeram o pré-natal sem a intervenção da música. O bebê já percebe os sons entre a 20ª e 21ª semana de gestação. Ele já ouve a mamãe conversar e cantar. As mamães podem até perceber se o som agradou ou não seu bebê dependendo se o pequeno ficou mais agitado ou tranquilo na sua barriga.
Fonte: Guia do bebê

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Eu carrego a sacola e você carrega o bebê

O Felipe foi passar a noite na casa da avó, que mora há duas quadras da nossa casa. Mandei ele arrumar a mochila de brinquedos e eu fui separar as roupas para ele passar a noite. Como estava com pressa, coloquei tudo dentro de uma sacola de tecido, dessas que a gente carrega as compras do mercado. Eu e meu marido tínhamos e por isso o plano era que todo mundo fosse de carro. Mas o Felipe quis ir caminhando para fazer "exercício". Está bem! Eu fui a pé e o pai dele de carro.

Eu carregava a mochila abarrotada de brinquedos e ele levava a sacolinha de roupas. "Filho, quer que a mãe carregue a sacola pra ti"?, perguntei. E o meu pequeno cavalheiro respondeu. "Não precisa, mãe. Você já está carregando o bebê". É um fofo, né!