sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma gravidez nunca é igual a outra

Se um filho é totalmente diferente do outro, claro que a gravidez segue a mesma linha. E a minha segunda gestação não foge à regra. Depois da última consulta de pré-natal recebo uma notícia jamais cogitada: placenta muito baixa, com grande risco de ter sangramentos, caso o ritmo de vida não seja alterado. No primeiro momento foi um susto, pois a médica em primeiro lugar fez questão de dizer tudo (de ruim) que pode acontecer e depois garantiu que, neste momento, eu estou bem, assim como o bebê.

A partir de agora a vida terá que ser diferente, com menos pressa. Serão longos quatro meses de um retiro forçado. Longe do trabalho, da fila do supermercado, das viagens de ônibus diárias, e por aí vai. O desafio será ocupar a mente por esse tempo todo. Mas vamos lá, para alguma coisa a Internet, os livros e a tevê a cabo hão de me ajudar.

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O nome técnico da placenta baixa é placenta prévia. A placenta pode ser normal (ficar dos lados ou acima do feto), placenta prévia parcial (onde a passagem para o útero fica parcialmente coberta) e a total (onde não há como fazer parto normal). No meu caso, a placenta além de ser prévia total, está com a borda inferior ocluindo o orifício. Apesar de merecer cuidados especiais, se a mulher obedecer as prescrições médicas à risca consegue chegar até o final da gestação sem problemas.
Foto: reprodução

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